domingo, 21 de novembro de 2010

Papa Ratzi diz: camisinha pode, mas tem que ser michê!


Numa série de entrevistas dadas a um jornalista alemão, a serem publicadas em breve num livro, o Palpatine Papa Bento XYZ XVI (nome de guerra de Joseph Ratzinger), líder espiritual dos católicos, manifestou novamente suas preocupações mundanas  sobre o que as pessoas fazem com suas genitálias.
Mas dessa vez, acredite se quiser, as declarações do líder vitalício do Estado teocrático do Vaticano foram bem recebidas pelos setores progressistas. Quando perguntado se sua igreja se opunha à camisinha por princípio, ele respondeu que “ela claramente não considera [a camisinha] como uma solução real ou moral, mas, neste ou naquele caso, pode ser no entanto, na intenção de reduzir o risco de infecção, um primeiro passo num movimento por uma forma diferente, mais humana, de viver a sexualidade”.

O teocrata dá o exemplo do uso de camisinha por michês como “um primeiro passo na direção da moralização”, ainda que a camisinha “não seja realmente o modo de lidar com o mal da infecção pelo HIV”.

Ratzinger acrescenta que “a mera fixação na camisinha implica uma banalização da sexualidade”, onde a sexualidade não é mais uma expressão de amor, “mas apenas um tipo de droga que as pessoas administram a si mesmas”.
É de fato algo a se comemorar vindo da boca de alguém que já mentiu que a camisinha aumenta a incidência de AIDS. Sobre michês, o Papa deve estar falando por experiência própria, já que em março passado Angelo Balducci, um dos Cavalheiros de Sua Santidade, foi flagrado pela polícia procurando gigolôs ‘completamente ativos’. E isso não pode penetrar na reputação da igreja – não sem proteção.

Fonte: Bule Voador



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